Noticiasvolei

Brasil bloqueia muito e estreia com vitória sobre o Japão no Grand Prix

compartilhe agora

Com Carol como destaque, paredão brasileiro faz diferença, segura Saoki e Nagaoka e ajuda a derrotar nipônicas por 3 sets a 1. Gabi, Garay, Dani e Juciely se destacam

fonte:globoesporte.

Com show de bloqueios, o Brasil estreou no Grand Prix de vôlei feminino com uma vitória sobre o paciente time do Japão por 3 sets a 1 (21/25, 25/21, 25/17 e 27/25), em partida realizada na cidade de Bancoc, capital da Tailândia. Vinda do banco no final do segundo set, Carol foi o destaque no fundamento, com cinco pontos dos 17 que equipe conquistou contra apenas seis das japonesas. A central anotou 13 no total. As ponteiras Fernanda Garay e Gabi oscilaram, mas tiveram mais bons do que maus momentos e fecharam o duelo com 16 pontos cada. Juciely, com 14, também se apresentou bem. Atleta mais perigosa do lado asiático, Saoki incomodou no primeiro set, mas caiu vertiginosamente e terminou o jogo com nove pontos. A canhota Nagaoka anotou 15.

Com o resultado, o Brasil somou três pontos e está na liderança do grupo A. O próximo compromisso será na madrugada deste sábado, quando irá enfrentar a Sérvia, às 4h (horário de Brasília). O SporTV transmite o encontro diante das europeias, derrotadas para a Tailândia na primeira rodada por 3 sets a 2.

Estreia

O passe e as viradas de bolas foram os fundamentos mais complicados do Brasil no set de estreia no Grand Prix. Garay e Gabi sofreram com o tático sem peso das japonesas e ainda tinham dificuldades em vencer a montada defesa nipônica. Nem mesmo os cinco bloqueios do Brasil e os seis pontos de Joycinha foram suficientes para que o time de Zé Roberto ficasse à frente do placar após o quarto ponto. Ao contrário do Japão, o serviço brasileiro não incomodou. Resultado: seis pontos de Saori e cinco de Nagaoka (25/21).

O cenário do segundo set foi diferente. Se o passe brasileiro continuou com falhas, Dani Lins conseguiu trabalhar mais vezes com a bola nas mãos e acionar Juciely no meio de rede e as chutadas nas pontas com as ponteiras Garay e Gabi. O crescimento das atacantes criou problemas à defesa japonesa (19/14). Mas o Brasil se desconcentrou, viu o Japão achar seus dois primeiros bloqueios no jogo e empatar (20/20). A queda coletiva fez Zé Roberto pedir tempo e trocar Bárbara por Carol, substituição que deu certo logo de cara. Primeiro, a central fechou a porta para o ataque asiático. Depois, conseguiu um ace (25/21).

A tranquila vitória do Brasil no terceiro set passa pela apresentação de Carol. Mantida na equipe, a jogadora do Rio de Janeiro foi bastante acionada por Dani Lins e não decepcionou. Foram dois pontos em ataques e quatro em bloqueios (o dobro do Japão em todo o jogo), além das bolas em que encostou e permitiu o contra-ataque (14/9). Quando não era Carol, quem decidiu foi Fernanda Garay, seja na força de seu ataque seja na percepção do bloqueio. Saori e Nagaoka “sumiram” da partida, anuladas pela bem postada defesa, que chegava em quase todas as bolas (25/17).

O quarto set foi de oscilações entre as duas seleções. Se o Japão se reencontrou na primeira metade com muita defesa e velocidade de contra-ataque, o Brasil caiu em todos os fundamentos (13/9). Após um ataque errado de Joycinha, Zé sacou a oposta e colocou Monique. O time cresceu no bloqueio e voltou a forçar o serviço. Uma passagem de Dani Lins parecia garantir a tranquila vitória (23/17). Parecia. As brasileiras sofreram apagão (maior do que o do segundo set) e viram as rivais empatarem, na sequência da levantadora Kotoh pelo saque (23/23). Precisou o melhor fundamento do time reaparecer na mão esquerda de Gabi, para os três pontos virem na estreia. A ponteira deu números finais com o 17º bloqueio na partida.

Escalações

Brasil: Dani Lins, Fernanda Garay, Gabi, Joycinha, Juciely e Bárbara. Líbero: Camila Brait. Entraram: Macris, Monique, Natália e Carol. Técnico: José Roberto Guimarães

Japão: Kotoh, Saori, Nagaoka, Shimamura, Otake e Ishii. Líbero: Zayasu. Entraram: Yamaguchi Técnico: Masayoshi Manabe

compartilhe agora