Cronista relata ofensa de ídolo do Operário e ACEMS divulga nota de repúdio
Repórter Everson Nunes teria sido agredido verbalmente por Rodrigo Grahl no Comerário
Idolo do Operário e um dos jogadores mais experiente em atividade no futebol brasileiro, o atacante Rodrigo Grahl teria ofendido um repórter esportivo durante o clássico deste domingo contra o Comercial. A atitude do jogador foi rebatida pela ACEMS (Associação dos Cronistas Esportivos de Mato Grosso do Sul) que divulgou nota de repúdio em defesa do profissional da imprensa.
Segundo relatos do próprio repórter da Rádio Difussora Everton Nunes, também conhecido no meio esportivo por “Olho Vivo”, houve uma tentativa de entrevista durante o intervalo, mas o veterano jogador não quis responder e ainda lhe dirigiu com palavras de baixo calão.
“Fui entrevistá-lo e ele me respondeu com grosserias. Disse a ele para ter mais respeito com as pessoas e que eu o respeitava e ele deveria também me respeitar, pois estava ali trabalhando e não de brincadeira”, disse o profissional da imprensa.
Testemunhas dizem que Gral chegou a levantar a mão e estender um dedo contra o repórter, fato confirmado pelo mesmo. “Fiquei chateado não pelo fato dele não querer dar entrevista e sim depois por tentar a torcida contra minha pessoa, claramente incitando a violência”, relatou revelando que o jogador o chamou de comercialino e ainda o apontava para a torcida com a acusação de torcer pelo rival.
Em 2016, Grahl também se envolveu com um fato marcante, mas contra o próprio companheiro de equipe que tentou abraçar durante uma comemoração de gol e foi agredido pelo mesmo.
Em nota, a ACEMS tratou com atitude irresponsável e truculenta do atleta. Relata também, que o jogador não é obrigado a dar entrevista, mas ao não fazer deixa de prestar satisfação, não ao cronista e sim ao torcedor, ao cidadão.
Confira na íntegra a nota divulgada pela ACEMS
A Associação de Cronistas Esportivos de Mato Grosso do Sul (ACEMS) repudia a atitude irresponsável e truculenta do atleta de futebol Rodrigo Gral do Operário de Campo Grande que na partida de domingo 19 de fevereiro pelo Campeonato estadual desrespeitou o cronista Everson Nunes, o Olho Vivo, em duas oportunidades.
O Cronista estava em pleno exercício profissional e teve o dedo colocado em seu rosto pelo referido atleta e também ficou sem resposta para uma pergunta pertinente feita a ele no intervalo do jogo. O atleta não é obrigado a dar entrevista, mas ao não fazer deixa de prestar satisfação, não ao cronista e sim ao torcedor, ao cidadão. E o repórter era no momento o elo entre torcedor e jogador, homem público e a sociedade.
O ato covarde de Gral em colocar o “dedo em riste” contra o Olho Vivo revela uma face violenta e prepotente que deve ser esquecida nas relações interpessoais e contraria a história de glória e tradição do Operário Futebol Clube.
A ACEMS não admite o cerceamento à liberdade de informação e ao direito de opinião e vai buscar a todo o momento a defesa do direito legítimo de bem informar, mesmo tendo que enfrentar atos desrespeitosos como o verificado neste final de semana.
Esperamos que a diretoria do Galo tome providências para que fatos como este não voltem a acontecer e que os cronistas esportivos de Mato Grosso do Sul possam continuar levando informação para todos os torcedores que amam o futebol e seus clubes de coração.
fonte: Gazeta MS