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Ex-seleção brasileira, Marinho morre aos 62 anos

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Morreu nesta segunda-feira, aos 62 anos, o ex-atacante Marinho, ídolo do Bangu na década de 1980 e que também brilhou com as camisas de Atlético-MG, onde foi revelado, e Botafogo. Ele estava internado e entubado no CTI (Centro de Tratamento Intensivo) em um hospital de Belo Horizonte, em decorrência de uma infecção no pâncreas.

Marinho era o atacante do Bangu que foi vice-campeão do Campeonato Brasileiro de 1985 – perdeu a final para o Coritiba – e foi eleito o melhor jogador do torneio. A morte foi confirmada pelo próprio clube. O ex-jogador estava internado há meses com problemas no estômago, no pâncreas e na próstata. A situação era tão crítica que um boato sobre a sua morte circulou em maio, mas ele foi desmentido pelo time carioca.

“ETERNO! Marinho nos deixou hoje, mas a sua história estará guardada para sempre no coração de cada banguense. Os dribles desconcertantes, os gols decisivos e a alegria fora de campo foram algumas de suas marcas. Obrigado, guerreiro! Você lutou contra mais um adversário até o fim! Você é o nosso orgulho! #Luto”, escreveu o Bangu em seu Instagram.

Mineiro de Belo Horizonte, Marinho foi revelado pelas categorias de base do Atlético-MG e chegou ao time profissional do clube alvinegro em 1974. Ficou até 1978, retornando em 1982. Ao todo foram 118 jogos com a camisa atleticana e 21 gols marcados. Somando as duas passagens, conquistou as edições de 1976 e 1978 do Campeonato Mineiro e a Taça Minas Gerais de 1976.

Marinho chegou ao Bangu em 1983, após passagem pelo América, de São José do Rio Preto (SP). No clube carioca, chegou ao auge e foi convocado para a seleção brasileira em 1986. Ele fazia parte do grupo que disputaria a Copa do Mundo de 1986, no México, mas foi cortado da convocação final do técnico Telê Santana, que havia o revelado no Atlético-MG. Antes, já havia disputado os Jogos Olímpicos de 1976, em Montreal, no Canadá.

Depois do sucesso no Bangu, Marinho foi para o Botafogo, onde foi bicampeão do Campeonato Carioca em 1989 e 1990. Ele teve mais duas passagens pelo Bangu antes de se aposentar, em 1996. O ex-jogador continuou trabalhando no futebol após pendurar as chuteiras. Foi técnico do Juventus, do Rio de Janeiro, e também fez parte da comissão técnica do próprio Bangu.

Fonte: Bem Parana

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