Gravediggers anuncia fim da parceria com Predadores no futebol americano
Diggers agradece pela “saudável e produtiva” parceria que durou cinco meses; equipes de Campo Grande voltam a trilhar caminhos separados
Durou pouco a parceria. Foram apenas cinco meses em que Predadores e Gravediggers formaram um só time de futebol americano. Nesse período, representaram Mato Grosso do Sul pela primeira vez na Superliga Nacional, o principal campeonato da modalidade no país. Fizeram uma campanha modesta: não avançaram aos playoffs, tampouco foram rebaixados. Havia a intenção de ambos os clubes em fazer uma fusão definitiva a partir de 2017. Mas por falta de consenso sobre a identidade dessa nova equipe, Campo Grande Predadores e Campo Grande Gravediggers desmancharam a parceria.
Foi o Gravediggers que tornou público o fim do acordo, em nota compartilhada nas redes sociais nesta sexta-feira. A diretoria dos coveiros exaltou a “saudável e produtiva” parceria e manifestou sua “gratidão” pelo convívio com jogadores e técnicos do Predadores, ora colegas, agora rivais novamente (veja o comunicado na imagem abaixo).
E daqui para frente?
O Campo Grande Predadores é o detentor da vaga na Superliga Nacional, e em 2017 voltará a disputar o torneio. As últimas seletivas da temporada 2016 já foram realizadas. O trabalho agora será voltado para formar esses novos jogadores. Além disso, a comissão técnica vai planejar amistosos para o início do ano que vem contra equipes do interior de São Paulo e do Paraná.
Já o trabalho do Campo Grande Gravediggers será reerguer o time. Será preciso realizar novas seletivas e formar mais atletas. Como os Diggers abriram mão da vaga na Liga Nacional – a segunda divisão do futebol americano – para atuar ao lado do Predadores este ano, o caminho do clube será reconstruir o elenco e estar à disposição para competir em torneios estaduais ou regionais. Um possível retorno à Liga não está descartado dos planos, mas depende de diálogos com a Confederação Brasileira (CBFA).
Tanto Predadores como Gravediggers asseguram que não houve brigas internas, mas sim, apenas discordância com relação à imagem da nova equipe. A questão da identidade dos clubes originais se sobrepôs ao fato de que, unidos, os times tinham mais qualidade técnica. Ambos ressaltam, porém, que o processo de aproximação foi benéfico para os dois lados. A troca de experiências fortaleceu os times. E se antes havia rixas entre jogadores, hoje o que resta é respeito e amizade. Todos correm para o mesmo lado, mesmo que não mais juntos.
Apesar de ser um esporte relativamente novo por estas bandas, uniões e separações não são novidade no futebol americano em Mato Grosso do Sul. Os Jacarés do Pantanal nasceram de uma dissidência dos Diggers em 2009. Anos depois, em 2015, os Jacarés se fundiram ao Campo Grande Cobras para formar o atual Predadores.
E daqui para frente?
O Campo Grande Predadores é o detentor da vaga na Superliga Nacional, e em 2017 voltará a disputar o torneio. As últimas seletivas da temporada 2016 já foram realizadas. O trabalho agora será voltado para formar esses novos jogadores. Além disso, a comissão técnica vai planejar amistosos para o início do ano que vem contra equipes do interior de São Paulo e do Paraná.
Já o trabalho do Campo Grande Gravediggers será reerguer o time. Será preciso realizar novas seletivas e formar mais atletas. Como os Diggers abriram mão da vaga na Liga Nacional – a segunda divisão do futebol americano – para atuar ao lado do Predadores este ano, o caminho do clube será reconstruir o elenco e estar à disposição para competir em torneios estaduais ou regionais. Um possível retorno à Liga não está descartado dos planos, mas depende de diálogos com a Confederação Brasileira (CBFA).
fonte:globoesporte/ms