Lutador de MMA é assassinado em frente a esposa e filho de 9 anos
O crime aconteceu na madrugada da última terça e está sendo investigado pela Divisão de Homicídios
O lutador de MMA Adriano Sylberth foi morto dentro de sua residência, em Belém do Pará. O crime aconteceu na madrugada da última terça e está sendo investigado pela Divisão de Homicídios do estado.
Mamute, como era conhecido, foi assassinado diante da mulher e de seu filho, de 9 anos. A casa foi invadida por homens armados. Ao pedir calma, o lutador levou um tiro no rosto e, em seguida, facadas no peito.
Adriano tinha 30 lutas na carreira e trabalhava como eletricista naval. Uma das linhas de investigação é a possibilidade de execução.
Assassinato
Segundo a Polícia Civil, o lutador estava em sua casa quando, por volta de 23h30, bateram na porta dos fundos. Ao abrir, Adriano Mamute se deparou com três homens, todos com camisas no rosto e armados.
Mamute correu para o quarto, onde estavam a companheira e o filho de 9 anos, mas foi perseguido pelos criminosos, que, ao chegarem no quarto, foram em direção a Adriano. A vítima teria pedido calma, mas foi atingido com um tiro no rosto. Ele caiu no chão ainda com vida.
Os assaltantes pediram os aparelhos celulares de Adriano e da mulher. Quando estavam saindo da casa perceberam que a o lutador ainda estava vivo e voltaram para aplicar golpes de faca no peito da vítima que morreu no local.
Além de lutador com 30 lutas no cartel, Adriano tinha um emprego de eletricista naval, segundo a polícia. A Polícia Civil apurou também que Mamute não estava sendo alvo de ameaças que pudessem estar relacionadas ao crime.
Polícia prende suspeitos de matar Adriano Mamute
polícia prendeu nesta terça-feira (3) dois suspeitos de assassinar o lutador de MMA (artes marciais mistas) Adriano Sylberth Santana Pereira, conhecido como Mamute
Erick de Souza Silva, 22 anos, e Gabriel da Silva e Silva, 21, foram presos por policiais militares e apresentados na Delegacia de Homicídios do distrito de Icoaraci, em Belém. Ao delegado Carlos Ivan Pinheiro, titular da Delegacia, os presos negaram terem assassinado a vítima, mas confirmaram que estavam presentes no local do crime, dando apoio aos comparsas na execução. Ao todo, seriam quatro envolvidos na morte de Adriano. A motivação do homicídio ainda está sob investigação.
Com os presos, os policiais militares apreenderam um revólver calibre 38 e um total de 35 petecas de maconha do tipo “limãozinho”, uma droga produzida em laboratório para ter efeito entorpecente superior ao da maconha comum. A arma, explica o delegado Carlos Ivan, será apreendida para passar por perícia de comparação microbalística no Centro de Perícias Científicas Renato Chaves do Pará.
“A gente não descarta que a arma pode ter sido usada na morte do lutador”, explica o policial civil. O revólver passará por perícia. A arma pertence ao preso Erick. O suspeito nega que a arma tenha sido usada na morte de Adriano Mamute. Segundo ele, outro revólver calibre 38 foi usado no crime. Em depoimento, os presos citaram nomes de suspeitos de participação no crime.
Ainda, segundo o delegado, os presos também foram reconhecidos como envolvidos na tentativa de homicídio de um policial militar ocorrida na tarde desta terça, no bairro da Brasília, no distrito de Outeiro, em Belém. O carro do policial foi alvo de vários disparos de arma de fogo. O policial saiu ileso do atentado a tiros. A vítima reconheceu os dois presos. Dessa forma, os dois também serão autuados em flagrante pela tentativa de homicídio do militar. Os presos irão responder ainda por tráfico de drogas e pelo porte ilegal de arma de fogo.
fonte: G1