Misto cai após péssima campanha, mas de quem é a culpa?
Após desavenças entre patrocinadores e clube, Misto não consegue firmar elenco no campeonato e cai para segunda divisão.
Apesar do apoio da torcida na tarde deste domingo o Misto ficou apenas no empate com o Novoperário o time que necessitava de uma vitória acabou sendo rebaixado com apenas sete pontos marcados durante o campeonato sul-mato-grossense.
O Carcará antes do começo da competição prometia ser o time a ser batido no estadual com um elenco galáctico e o grande nome do time sendo o ex-corinthians Abuda, tudo acabou indo por água abaixo quando a parceria entre Misto e FHS Engenharia começou a desandar devido a acusações de ambas as partes, de um lado o patrocinador alegando que o até então presidente Jamiro não estaria cumprindo o contrato, e o presidente do Carcará por sua vez alegando que a FHS estaria descumprindo, por não estar passando o dinheiro prometido pela mesma. Todas estas desavenças acabaram refletindo sobre os atletas que chegaram inclusive a ficar sem alimentação e local para ficarem, os jogadores então viram como única saída fazer um boletim de ocorrência contra o clube e contra o patrocinador, noticia esta que chegou a ter repercussão não só no estado como no Brasil inteiro, após tantos problemas se desfez o até então time dos sonhos.
Quando se achou que estava tudo acabado e que o Misto não mais iria participar da competição eis que chega a TNY com time e comissão técnica formada no time do Itaporã, time e equipe que acabou não cumprido a expectativa do empresário Tony Montalvão responsável por ter trazido a equipe para o Misto através da TNY, teve-se então a dispensa do técnico Nei Cesar e da metade dos jogadores do time, com a saída de Nei Cesar entrou em cena o técnico Francisco Marçal e um novo elenco foi formado. Finalmente o Carcará começou a alçar voo na competição, mas quando tudo ia bem ao ninho do Carcará veio o novo balde de agua fria, Tony Montalvão retirou o apoio ao time, alegando também que o então afastado presidente Jamiro, não teria cumprido com sua parte no acordo, acordo este que teria sido feito apenas na palavra não tendo sequer um contrato assinado pela TNY e Misto.
Apareceram então novos problemas com pagamentos dos atletas que gerou inclusive protestos por parte dos mesmos quando eles se sentaram em campo como forma de protesto, e uma ameaça de sequer jogarem contra o time da SERC na cidade de Chapadão, foi feito uma reunião entre atletas e dirigentes para tentar contornar esta situação, conseguiu-se uma parte do dinheiro para que esta divida fosse sanada e a promessa de que a bilheteria do jogo entre Novoperário e Misto que ocorreu na tarde de ontem no Madrugadão iria ser revertido para ajudar a pagar parte dos salários atrasados. O grande revés foi que muitos dos jogadores ficaram revoltados com a situação e acabaram por abandonar o clube deixando o time com apenas 13 jogadores para disputar o que seria o jogo mais importante para o Misto no campeonato, a diretoria correndo contra o tempo conseguiu ainda trazer novos jogadores e reintegrar outros, mas com pouco tempo para preparar o time e apesar da inegável garra dos atletas não foi o suficiente para vencerem o time do Novoperário e evitar o rebaixamento.
Depois de toda esta história formada durante a competição com a vinda destes patrocinadores FHS Engenharia e TNY Sport, que inclusive ainda estão com dividas em aberto com empresários locais, analisando tudo nos leva a seguinte conclusão que o maior culpado de toda esta baderna dentro do Misto que acabou culminando em seu rebaixamento só tem um nome o do licenciado presidente seu Jamiro Rodrigues de Oliveira.
Só nos resta esperar que o Carcará faça como a fênix que renasce das cinzas e volte a alçar voos mais altos, vença a série B do ano que vem e volte com mais força em 2018 para disputar a série A do campeonato sul-mato-grossense.