Misto enfrenta o STJD em novo julgamento na terça
Clube acusa FFMS de ignorar acordo de equipes sobre prazo de registro de atletas
Indefinição. Essa é a situação do Misto EC ao menos até terça-feira, dia 12, data do julgamento de um processo contra o time três-lagoense pelo STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva), da CBF, no Rio de Janeiro. Antes disso, nada deve acontecer no clube.
O presidente Gérson de Souza reconhece a dificuldade de administrar a dúvida sobre o futuro, mas demonstra confiança de que o recurso apresentado ao STJD contra decisão do Tribunal de Justiça Desportiva, da federação estadual de futebol (FFMS), deve ser mantido.
Para o presidente, as alegações de que o Misto não feriu o regulamento do campeonato da Série B deste ano no prazo de registro de atletas serão mantidas. Para isso, o Misto contratou assessoria jurídica, no Rio, para a defesa oral no julgamento.
O processo com cópias das guias e boletos pagos à federação foram juntados no processo, segundo Gérson.
ADENDO
A discussão que o Misto pretende sustentar no julgamento é sobre um dispositivo acessório ao regulamento da competição que teria sido definido após o conselho arbitral, realizado em outubro, sobre o prazo de registro de atletas. O Misto defende que o adendo esticou o prazo da véspera da primeira partida para dois antes do último jogo do primeiro turno, realizado dia 25 de novembro, contra Operário, em Dourados. Gérson de Souza afirma que a federação desconsidera a mudança de prazo, que teria sido acertada com todas as equipes participantes da competição.
Sem o possível sucesso no julgamento, o Misto corre o risco de perder 3 pontos para cada atleta que atuou sem documentação – no caso, 13. O cálculo, que é desnecessário, eliminaria qualquer possibilidade do time voltar a disputar campeonatos oficiais, coordenados pela federação e pela CBF.
Fonte: JPNEWS/Valdecir Cremon