Tetracampeonato completa 25 anos, relembre:
A estreia da Seleção na campanha do tetracampeonato mundial completa 25 anos nesta quinta-feira (20).
O Brasil voltou a ser campeão mundial 24 anos depois do tricampeonato. Com um time sólido na marcação e fortalecido por uma dupla de ataque rara, com Bebeto e Romário, a Seleção superou a enorme desconfiança que a cercava e, pouco a pouco, ganhou corpo na briga pelo título. Teve grandes momentos, como a vitória de 3 a 2 sobre a Holanda nas quartas de final e a batalha final nos pênaltis contra a Itália.
Ignorado pela Seleção até cerca de um ano antes do Mundial, o atacante Romário comprovou sua genialidade em uma Copa inesquecível. O Baixinho foi o suprassumo do talento necessário em uma equipe tão pragmática. Fez cinco gols: um em cada jogo da primeira fase, contra Rússia (2 a 0), Camarões (3 a 0) e Suécia (1 a 1), um nas quartas de final, diante da Holanda (3 a 2), e outro nas semifinais, na vitória de 1 a 0 sobre a Suécia, de cabeça. Passou em branco na decisão, contra a Itália, mas converteu seu pênalti na disputa final e saiu consagrado como um dos grandes craques da história dos Mundiais.
A Itália passou por um fio pela primeira fase. Fez os mesmos quatro pontos de todos os demais integrantes do Grupo E. Graças aos critérios de desempate, acabou avançando com México e Irlanda, ao passo que a Noruega foi eliminada. E aí a Azzurra cumpriu sua marca: cresceu na disputa e foi até a final, avançando sempre com vitórias mínimas. Chegaram à decisão duas seleções que não eram brilhantes, mas tinham jogadores expressivos: Baresi e Baggio na Itália, Bebeto e Romário no Brasil. Em jogo muito equilibrado, tenso ao extremo, os finalistas empataram por 0 a 0 no tempo normal e depois na prorrogação. A briga pelo título foi aos pênaltis. E a seleção brasileira foi campeã depois de Baggio mandar sua cobrança por cima do travessão de Taffarel.