Ainda sem data, Paulistão será “concluído em campo” e pode ter jogos com portões fechados
A Federação Paulista de Futebol e os clubes que disputam a primeira divisão do Campeonato Paulista decidiram que o torneio “será concluído em campo” e que as partidas restantes serão realizadas “inicialmente com portões fechados”.
A decisão foi tomada durante uma videoconferência na tarde desta terça-feira, que contou com o presidente da FPF, Reinaldo Carneiro Bastos, e dirigentes dos 16 clubes da Série A1, incluindo os presidentes de Corinthians, Palmeiras, São Paulo e Santos. Moisés Cohen, presidente do Comitê Médico da Federação, também participou da chamada.
Veja os principais tópicos da reunião:
- O Paulistão será concluído dentro de campo;
- Não há data, porém, para o retorno da competição; uma nova conferência em vídeo servirá para essa definição;
- Os jogos poderão ser realizados inicialmente com portões fechados, evitando assim aglomerações;
- A Comissão Médica da FPF vai desenvolver um protocolo de segurança para proteção de todos os envolvidos nos jogos.
O Campeonato Paulista foi interrompido por causa da pandemia do coronavírus quando faltavam duas rodadas para o fim da fase de grupos e mais as quatro datas previstas para os mata-matas.
Os clubes do interior preveem problemas com a administração do elenco, já que contratos de muitos jogadores venceram ou estão por vencer.
– O mesmo elenco é difícil alguma equipe do interior consiga manter. O que será conversado é a abertura, na mesma proporção, de atletas que ficaram sem contrato você possa estar fazendo novas contratações ou prorrogando os contratos. A Federação vai tomar algumas providências para que nenhum clube fique sem elenco – afirmou Genilson da Rocha Santos, presidente do Novorizontino.
O governo do Estado de São Paulo decretou isolamento social até o dia 22 de abril – quarta-feira da semana que vem – e é provável que o prazo seja renovado. Em entrevista ao “Fantástico” no último domingo, o ministro da saúde, Luiz Henrique Mandetta, declarou que os meses de maio e junho serão os mais críticos.
Fonte: Globoesporte