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Brasil pode ter sua primeira temporada sem um piloto na F-1 em 47 anos

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Felipe Massa, aos 35 anos, encerra uma era na Fórmula 1. E o automobilismo brasileiro continua, assim, sua trajetória de descenso e descrédito no calendário mundial.

Para 2017, Felipe Nasr não está garantido na Sauber. Na GP2 e na GP3, principais categorias de acesso à F-1, nenhum piloto do país participou nesta temporada.

Apenas na Fórmula 3, com Sérgio Sette Câmara e Pedro Piquet, encontramos possíveis corredores.

Bruno Senna, Lucas di Grassi e Nelsinho Piquet hoje se aventuram por outros campeonatos.

Além disso, Fórmula Indy, outra prolífica categoria para os brasileiros, Hélio Castroneves e Tony Kanaan estão com 41 anos e já estão perto do adeus. André Negrão é o único que corre na Indy Lights e ocupa a sétima posição na classificação com quatro pódios em 2016.

O retrato do automobilismo nacional, hoje, é desolador. O próprio Massa tentou fomentar competições aqui, mas sua Fórmula Futuro Fiat durou apenas dois anos. A F-3 Sul-Americana não existe mais.

E como surgirão pilotos em carros monopostos? Apenas através daqueles com “paitrocínios” o bastante para ir à Europa?

Sem a garantia de Nasr em 2017, o Brasil pode ter sua primeira temporada sem um piloto na F-1 em 47 anos – Emerson Fittipaldi chegou em 1970, e desde então sempre houve um corredor do país.

Fittipaldi, Nelson Piquet e Ayrton Senna foram campeões, Rubens Barrichello e Massa ficaram com vices-campeonatos, e o país obteve 101 vitórias na categoria.

Evento cuja audiência vem caindo nos últimos anos, seja aqui ou no mundo, a Fórmula 1 está garantida em Interlagos pelo menos até 2020.

Resta saber se haverá automobilismo por essas bandas até lá.

fonte: ESPN

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