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Com investimento de R$ 150 mil, reforma do Morenão começa no dia 3

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Governo do Estado, Federação de Futebol e Universidade Federal assinam termo de cooperação, e serviços iniciam em novembro; expectativa é que obra dure 30 dias

Depois de dois anos e dois meses fechado para o esporte, o estádio Morenão começa a ser reformado visando sua reabertura ao futebol profissional. A partir de 3 de novembro, serão iniciadas as obras para adequar o estádio às novas normas de segurança. O serviço deve durar 30 dias e consumir R$ 150 mil. Esse foi o resultado do acordo feito entre o Governo do Estado, a Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul (FFMS) e a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), administradora do Morenão. O termo de cooperação entre as três entidades foi assinado na tarde de quinta-feira.

O objetivo da parceria é reabrir o Morenão para a disputa do Campeonato Sul-Mato-Grossense 2017, com data de início prevista para 29 de janeiro. De acordo com o governo estadual, a verba será aplicada nas reformas mais urgentes do estádio, como a instalação de corrimãos nas escadarias e a elevação a altura dos guarda-corpos nas muretas. A sinalização de saídas de emergência também é uma exigência do Corpo de Bombeiros para a liberação do Morenão. 

A expectativa é que no início de dezembro o Morenão seja novamente avaliado pelo Corpo de Bombeiros. Caso o estádio seja liberado, três clubes de Campo Grande na Série A estadual seriam diretamente atendidos: Comercial, Operário e Novoperário. Há ainda outros dois clubes na segundona que brigam por acesso à elite: União/ABC e Moreninhas. 

Esta é a primeira etapa das reformas pretendidas para o estádio. A revitalização total do Morenão ainda está em fase de estudos pelo Governo do Estado. 

Marquise sem problemas
O Morenão foi vetado para jogos profissionais pelo Ministério Público Estadual (MPE) em setembro de 2014 porque, segundo o órgão, a estrutura do estádio apresentava riscos à segurança dos torcedores. A marquise, apontada como um problema grave por engenheiros a pedido do MPE, encontra-se em perfeitas condições na avaliação Carlos Portugal, engenheiro que foi responsável pela execução de reparos na estrutura em 1972.

Em parecer técnico elaborado em julho do ano passado, Portugal atestou que a marquise funciona “rigorosamente como na época de sua conclusão, não apresentando nenhum indício de obsolescência, quer física, quer funcional”. 

fonte: globoesporte/ms

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