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De olho em possíveis mudanças na tabela, Carijó deve acionar TJD-MS

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Presidente Luiz Bosco Delgado afirma que clube procurou justiça desportiva para pedir providências no “caso Arroz”; se Galo for excluído, provável adversário seria o Urso

Presidente do Corumbaense, Luiz Bosco Delgado, com o treinador Cláudio Roberto e o gerente Aleson Alípio (Foto: Divulgação/Corumbaense)
Presidente do Corumbaense, Luiz Bosco Delgado (Foto: Divulgação/Corumbaense)

 Depois de Urso, Comercial e Operário acionarem a justiça desportiva, agora é o Corumbaense que promete ingressar no Tribunal de Justiça Desportiva (TJD-MS). O Carijó da Avenida deve protocolar ainda nesta quarta-feira um pedido de providências junto ao órgão. O clube quer a punição do Galo por escalação irregular do volante Eduardo Arroz e, para isso apresentou uma série de argumentações. Por telefone ao GloboEsporte.com, o presidente Luiz Bosco Delgado explicou as motivações alvinegras.

– Se o Operário for mesmo eliminado, isso altera a classificação e o mando de campo na semifinal. Com o Urso entrando, nós teríamos que viajar já na quinta-feira, e isso implica em um custo alto de viagem, hospedagem e alimentação que não está previsto no nosso orçamento. Sem falar que o mando de campo seria inverso, faríamos o segundo jogo em casa com o Urso sendo adversário – disse.

Bosco se mostrou contrariado com o fato de o Operário ter entrado em campo com um jogador irregular durante todo o campeonato. Como comparação, exemplificou com o caso do zagueiro Maycon. O atleta cumpriu quatro jogos de suspensão no início do Campeonato Sul-Mato-Grossense e só entrou em campo pelo Corumbaense a partir da 5ª rodada.

Volante Eduardo Arroz, do Operário, teria sido escalado irregularmente (Foto: Reprodução/TV Morena)
Volante Eduardo Arroz, do Operário, teria sido escalado irregularmente (Foto: Reprodução/TV Morena)

 

– Não nos importamos em enfrentar o Operário, mas estamos cuidando do nosso lado. Queremos que o tribunal decida isso o mais rápido possível – afirmou.

Na próxima quinta-feira, a procuradoria do TJD-MS deve se pronunciar quanto à admissibilidade de três pedidos: Urso e Comercial querem punição ao Operário, enquanto que o Galo quer a extinção da sua punibilidade. Até as 16h30 desta quarta-feira, a secretaria do tribunal informou que ainda não havia protocolado nenhum pedido do Corumbaense.

 

Entenda o caso
O Urso e o Comercial denunciaram o Operário na justiça desportiva, alegando que o Galo utilizou um jogador de maneira irregular durante o Campeonato Sul-Mato-Grossense. O volante Eduardo Arroz, campeão pelo Sete de Dourados no ano passado e um dos destaques do Operário nesta temporada, foi suspenso no jogo de volta da semifinal do estadual de 2016. Ele foi punido com três jogos de suspensão, mas de acordo com a denúncia, cumpriu apenas a suspensão automática no primeiro jogo da final. O julgamento ocorreu em 30 de maio, após o término do campeonato. Portanto, Arroz não poderia ter sido escalado normalmente desde o início do campeonato de 2017, como ocorreu. O Comercial pediu ainda a suspensão do campeonato, para que o mérito do caso seja julgado.

Defesa do Operário
O Galo quer provar nos tribunais que a punição pela escalação irregular do volante Eduardo Arroz já prescreveu e, por isso, deve ser extinta. O Operário sustenta sua tese no Artigo 165-A do Código Brasileiro de Justiça Desportiva. O texto trata especificamente da extinção da punibilidade e prevê em seus parágrafos um prazo de 60 dias para que a procuradoria ofereça denúncia em casos como esse. Do contrário, as infrações disciplinares estariam prescritas. 

Fonte: Globoesporte/MS

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