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Para clubes, presidente da FFMS está longe de escândalos e tem de ser respeitado

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Francisco Cezário foi “absolvido” por dirigentes, que garantiram mais um mandato

Fonte: O Estado MS Daniel Campos

Francisco Cezário, presidente do FFMS

Em maio, foi desencadeada uma das maiores operações contra a
corrupção no meio esportivo. Dirigentes do futebol mundial, entre eles o
ex-presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), José Maria
Marin, foram presos e acusados de fraudes, chantagens e lavagem de
dinheiro, entre outros delitos.

Por conta disso, quatro dias após a sua reeleição na Fifa, Joseph
Blatter renunciou ao cargo de presidente, ofício que desempenha há 17
anos. Com isso, personagens do futebol brasileiro começaram a ser
questionados a cerca do envolvimento com os escândalos. Inclusive o
atual presidente da CBF, Marco Polo Del Nero. O dirigente, de quem, em
janeiro do ano passado, o presidente da FFMS (Federação de Futebol de
Mato Grosso do Sul), Francisco Cezário, frisou ser ‘um agente empenhado a
sua eleição’.

Contudo, para os dirigentes de clubes do Estado, o escândalo que
envolve Fifa e CBF não encontra conexões em âmbito Estadual. O
mandatário do esporte no Mato Grosso do Sul não pode ser questionado, ou
mesmo, diante da atual conjuntura, pode se levantar tese sobre renúncia
do presidente da federação. Reeleito por unanimidade a seu sétimo
mandato no fim de abril, Cezário, à frente da entidade desde 1989, está
com o seu cargo garantido, se depender dos dirigentes
sul-mato-grossenses.

Dos 12 clubes da série A do Estadual, mais o Operário, que este ano
disputa a série B, oito responderam à reportagem. Cezário, há uma semana
não atende ou retorna as ligações. Para Fernando Doldan, presidente do
Comercial, atual campeão estadual, no momento tem que ser respeitado as
eleições da entidade. “Tem que respeitar o Cezário. Eu não tenho nada a
reclamar do Cezário. Ao contrário, já me ajudou muito, e já vi ajudando
muito time por aí”, disse o cartola colorado.

Outro que assegura a permanência do mandatário é Jamiro de Oliveira,
que nas próximas semanas retorna a presidência do Misto de Três Lagoas.
“Se ele sair da federação muda para pior”, sentencia o atual
vice-presidente da federação.


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