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Reunião aponta mudanças nos jogos escolares da Juventude

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A reunião de avaliação e planejamento dos Jogos Escolares da Juventude, promovida pelo COB, com apoio do Governo do Estado, por meio da Fundesporte, entre os dias 6 e 8 de dezembro, na capital, sinalizou mudanças na competição. Durante os debates foram apresentadas propostas de inclusão e exclusão de modalidades e alternativas para corte de custos. 
 
Representantes de Estados participantes, de confederações e do Comitê montaram grupos de trabalho para analisar as ultimas edições e propor alterações. Entre as propostas para reduzir custos algumas sugestões foram o aumento da participação e responsabilidade da organização local, com consequente redução da equipe do COB; e a diminuição de um dia de disputa, com a chegada das delegações e a abertura na mesma data. 
 
Em relação às modalidades, foi sugerido que no judô e na luta olímpica, os Estados que não tenham atletas suficientes para formar equipes possam se juntar e participar. Outra proposta foi nova forma de contagem de pontos, com Vitória no tempo normal valendo mais do que na prorrogação. 
 
Foi requerida ainda, a inclusão  do badminton na etapa 15 a 17 anos. O COB concordou, fixando um casal de cada Estado para 2017. A proposta foi aprovada por aclamação. “Aqui no Estado, já implantamos o badminton nas duas categorias. É sempre muito positivo e muito válido incluir modalidades olímpicas nos jogos escolares. O badminton está crescendo e é um esporte fácil de se implantar na escola”, explicou o diretor-geral dos jogos escolares e chefe de delegação de MS nos nacionais, Paulo Ricardo Nunez.
 
A proposta de mudança feita pelo COB foi motivo de polêmica. Há dois anos, o comitê prevê a substituição do basquete da etapa 12 a 14 anos pela trinca (basquete 3×3). A ideia porém, não é encampada pelos Estados e será reavaliada pelo comitê.
 
“Não somos favoráveis à mudança. Temos que tentar ampliar e não excluir porque pode desestimular ainda mais a prática do basquete. Temos que encontrar meios de incentivar os alunos a jogarem na escola e não retirar a modalidade. Não somos contra o basquete 3×3 que pode ser incluído, mas tirar o 5×5 não é bom”, opinou Paulo Ricardo, em nome da Fundesporte. 
 
Outra ideia do COB é realizar, nas modalidades coletivas, quatro jogos regionais e apenas uma etapa nacional com os vencedores. As etapas 12 a 14 anos e 15 a 17 anos seriam fundidas, com todos os Estados nas individuais e apenas os campeões regionais nas coletivas. 
 
Nesse formato MS, disputaria com Goiás, Mato Grosso, Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul. “É uma novidade, uma proposta que não será implantada agora. Toda mudança demanda estudos e adaptações. Vamos avaliar. O mais importante é manter os jogos e continuar investindo no esporte escolar que tem um enorme poder transformador”, analisou o diretor-Presidente da Fundesporte, Marcelo Miranda. 
 
Texto: Aline Morais
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