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Segunda etapa da reforma no Morenão esbarra na burocracia e segue sem data para começar

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Depois de dois anos e quatro meses interditado, o estádio Morenão voltou a receber partidas oficiais neste ano após a liberação parcial em janeiro. Com apenas o setor coberto à disposição do público, a meta agora é dar sequência ao cronograma planejado, onde a segunda etapa, que abrange toda a área descoberta, seria também revitalizada, porém a burocracia na liberação de recursos e aprovação do projeto mantém indefinido o início dos trabalhos.

Liberado no início do ano depois de uma operação ‘força-tarefa’ realizada entre Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Federação de Futebol do Estado (FFMS) e Governo do Estado, através da Fundação de Desporto e Lazer (Fundesporte), o Morenão funciona apenas com 30% de sua capacidade, tendo liberado no primeiro semestre o recebimento de apenas 10 mil torcedores por partida. No entanto, a expectativa é que as obras de adequação do restante do estádio aconteçam ainda neste ano para o funcionamento integral em 2018.

Conforme o diretor-presidente da Fundesporte, Marcelo Ferreira Miranda, já foi organizada uma proposta inicial e aprovada pelo governador do Estado, Reinaldo Azambuja, porém, a sequência dos trâmites depende de negociação entre UFMS e a Procuradoria Geral do Estado, para um acordo a respeito do repasse financeiro para a continuidade dos trabalhos no estádio.

“O governador já autorizou a primeira proposta nossa, agora está dependendo da Universidade Federal acertar com a Procuradoria Geral do Estado qual a forma que será feito o convênio. Só está faltando esta questão legal agora”, disse Marcelo Miranda.

Atualmente, segundo a UFMS, está sendo realizado pela Pró-Reitoria de Extensão, Esporte e Cultura da Universidade, um plano de trabalho que embasará um convênio com o Governo do Estado para que haja permissão administrativa e legal da transferência de recursos necessários para a obra. Na primeira etapa, foram gastos R$ 150 mil, enquanto para o complemento do estádio, a Fundesporte estimou, em março, que R$ 600 mil sejam gastos.

Para conclusão das obras no estádio, será necessária a instalação dos mesmos itens exigidos na parte coberta como corrimãos nas escadarias, elevação de guarda-corpos nas muretas e sinalização de saídas de emergência, além da implantação de placar eletrônico, sistema de som, acentos, adequações de segurança e acessibilidade para atender as normas do Estatuto do Torcedor. A capacidade do estádio, que já foi de 45 mil torcedores, será reduzida para até 25 mil pessoas.

fonte: Arquibancada MS

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