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Site afirma que Procurador que “livrou” Operário de punição e advogado do clube são sócios

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Profissionais teriam escritório em Campo Grande na MYVAdvogados e caso pode ser analisado

Na semana passada, o Operário se livrou de uma punição por ter escalado o volante Eduardo Arroz de forma irregular no estadual 2017. O jogador, inclusive, marcou o gol da vitória contra o Corumbaense neste final de semana na abertura da semifinal. Porém, nesta segunda-feira, o site Esporte MS noticiou que o procurador que livrou o clube da punição e o advogado do clube seriam sócios em escritório na capital.

De acordo com a notícia do site, o escritório se chama MYVS Advogados e ficaria localizado à Rua da Paz, 1054. Thiago Monteiro Yastros, procurador do TJD-MS (Tribunal de Justiça Desportivo) aceitou o pedido da defesa realizada pelo advogado Rafael Meireles Gomes de Avila em que se baseava na prescrição de uma possível punição no caso. Tanto Thiago, quanto Rafael, não poderiam dar solução do caso devido ao escritório em conjunto.

Ainda de acordo com a reportagem, no Código de Ética da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), nos Artigos 17 e 18, diz: “Os advogados integrantes da mesma sociedade profissional, ou reunidos em caráter permanente para cooperação recíproca, não podem representar em juízo clientes com interesses opostos” e “Sobrevindo conflitos de interesse entre seus constituintes, e não estando acordes os interessados, com a devida prudência e discernimento, optará o advogado por um dos mandatos, renunciando aos demais, resguardado o sigilo profissional”.

O Gazeta MS também foi ouvir profissionais da área que confirmaram, em caso da sociedade existir, o Procurador deveria relatar impedido para julgar o caso, mas como não o fez, a acusação pode pedir anulação do resultado.

Eduardo Arroz foi julgado em 2016 após terminar o estadual pelo Sete de Dourado sendo condenado a cumprir três jogos de suspensão. Como só havia cumprido a automática, o restante da pena deveria acontecer em competições seguintes organizadas pela FFMS, no caso neste ano, o que não aconteceu. De acordo com o despacho do Procurador, o caso ultrapassou o tempo para solicitar a punição do jogador que esteve irregular.

No Mato Grosso, um caso semelhante eliminou o União de Rondonópolis da semifinal da competição após utilizar dois jogadores que estavam com punição a cumprir ainda de 2016.

fonte: Gazeta MS

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