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Três-lagoense fala da emoção em carregar a tocha olímpica em Campo Grande

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O jovem três-lagoense, Thiago Rodrigues Silva, 29 anos, viveu uma grande emoção no último sábado (25). Ele foi um dos selecionados para carregar a tocha olímpica em sua passagem pelo estado de Mato Grosso do Sul. Ele viajou para Campo Grande na sexta-feira e no sábado percorreu cerca de 200 metros com o símbolo das Olimpíadas Rio 2016.

Ele contou que essa foi uma das grandes experiências da sua vida e será guardada em seu coração para sempre. “A minha ficha ainda não caiu. Eu fiquei muito feliz em participar de um evento tão importante, vale muito a pena”, destacou.

Silva foi escolhido pela Nissan, uma das patrocinadoras das Olimpíadas. Para isso, ele se inscreveu na seleção em outubro do ano passado, escreveu uma carta, e em fevereiro deste ano recebeu a notícias de que estava entre os 12 mil selecionados.

 

 

 

 

A réplica da tocha que Silva carregou é sua e foi um dos presentes dos patrocinadores do evento. Ele ganhou também roupa personalizada. “Eu vou guardar esse símbolo a sete chaves. Quando meus filhos crescerem eu terei ótimas histórias para contar”, disse.

Thiago recebeu o apoio de uma empresa do município e da Prefeitura de Três Lagoas. Graças a essas iniciativas, ele conseguiu bancar suas despesas na capital com alimentação e hospedagem. “Eu fui presenteado com a presença da minha esposa e filhos no dia do evento. Uma empresa pagou todas as despesas deles para me acompanharem”, salientou.

O jovem contou que a exigência para participar da seleção era escrever uma carta contando porque merecia carregar a tocha olímpica. “A carta foi bem simples, porém, sincera”, disse. Ele destacou que é de família humilde e que, inclusive já passou fome, contudo, a experiência de vida o fez lutar para vencer na vida. Hoje, ele é eletricista, casado e tem três filhos – dois meninos gêmeos de 8 anos e um bebê de um ano e três meses.

Além do trabalho do dia a dia, Silva fez questão de expor na carta que trabalhou em um projeto social como voluntário. Ele dava aula para cerca de 150 crianças e adolescentes, entre 10 e 18 anos todos os finais de semana. “Eu abracei a causa e me dediquei ao máximo. Eu comprava pão e leite para oferecer aos alunos pela manhã e corria atrás de patrocinadores para comprarmos uniformes e bolas”, disse destacando que acredita que esta experiência colaborou para que fosse escolhido.

fonte: Hoje Mais

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