Vasquinho busca estatuto e apoio para escolinha
Time infantil, que disputa o sub 11 e 13, quer se adequar para receber incentivos
A escolinha de futebol de base infantil e time Vasquinho Três Lagoas, mantido por familiares e voluntários, está em busca de efetivar seu próprio estatuto para poder participar de campeonatos profissionais, bem como receber benefícios e apoio para se manter em atividade. São pelo menos 59 garotos e uma menina, com idades que varia dos 8 aos 13 anos, e que já acumulam troféus e títulos, em Três Lagoas e região.
O técnico voluntário Paulo Roberto de Jesus, 49, está há sete anos à frente do time que surgiu no bairro Paranapungá. “Vim de São Paulo, aonde mantinha uma escolinha de futebol, a Nova Brasília – Sapopemba e quando me deparei com esse time, ainda em formação. Dei o nome de Vasquinho, pois o Vasco estava em evidência na época. Começamos sem nada, em Três Lagoas e fomos recebendo apoio de professores de Educação Física da cidade e obtendo vitórias”, contou.
Para aderir ao time do Paranapungá, os estudantes precisam apresentar boletim escolar com boas notas, caso o contrário, são impedidos até mesmo de treinar. “Quando estão com notas baixas, acionamos os pais, que também ficam ‘em cima’, para melhorarem na escola. Recentemente, tivemos dois alunos nessa condição, ficaram afastados, mas logo voltaram a treinar. Com isso, também verificamos o que está acontecendo com suas famílias, em maioria, de baixa renda. Se estão mal na escola, chamamos para conversar. Ajudar também aos pais. Não é só jogar”, explicou Paulo.
O Vasquinho tem participado de amistosos, detém cerca de 10 troféus e ganhou campeonatos como o Sub 11, em que venceu o time Sargento Rodrigo, no campo do bairro Santo André, em Três Lagoas. “Temos nomes em destaque, como o atacante Alexandre, 11, o lateral Pedro, 11, e o zagueiro Marcos, 11.
O voluntário contou que está mantendo reuniões semanais com a Secretaria Municipal de Esporte, para receber orientações para composição do estatuto do Vasquinho. Com isso, poderá legalizar o time e obter mais incentivos e benefícios esportivos do poder público.
Treinos
De acordo com Paulo, que já foi jogador do varzeano (Recanto do Galo) o time tem ‘sobrevivido’ de doações e incentivos dos pais dos alunos, que pagam cerca de R$ 20 para as viagens.
Fonte: JPNEWS