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Ex-presidente do Misto esclarece sobre pedido de devolução no valor de R$ 240 mil feito pela prefeitura

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Prefeitura municipal teria dado R$ 200 mil de patrocínio para o Misto quando Teixeira ainda era presidente do clube.

 O Misto F.C e a prefeitura municipal de Três Lagoas travam uma batalha judicial devido a um repasse financeiro no ano de 2015, quando o clube recebeu R$ 200 mil para disputar a série A do Campeonato Sul-mato-grossense daquele ano.

 O repasse teria sido autorizado através da Câmara de Vereadores que aprovou a Lei Municipal 2.898/15 para custear as despesas do clube durante o estadual, despesas estas que ultrapassam os R$ 400 mil. No mês de março, quando o time já se despedia da competição por ter sido eliminado na primeira fase, o repasse foi utilizado para quitar as contas em aberto, conforme determinava a lei.

O clube agora é cobrado na Justiça pela devolução do valor com correção, cerca de R$ 243 mil, por conta da prestação de contas não ter sido aceita pela administração.

Antonio Carlos Teixeira que era o presidente do Carcara na ocasião vem agora a público explicar a torcida três-lagoense o que estaria ocorrendo e o por que esta cobrança não tem fundamento, ouça a entrevista logo a seguir:

 

 Teixeira teria prestado contas do valor com meses de antecedência ainda em outubro de 2015, em fevereiro de 2016 a prefeitura solicitou esclarecimento das contas prestadas, o que foi feito pelo clube em 23 de fevereiro, mas no dia seguinte, o governo municipal alegou descumprimento às obrigações contidas na lei, rejeitou a prestação sem expor os motivos e ordenou a devolução do valor, já com mais de R$ 15 mil em correções.

O Departamento Jurídico do clube argumenta ainda que não cabe ao governo do município rejeitar a prestação de contas e sim ao Tribunal de Contas do Estado, conforme Lei Complementar de 2012.

Atualmente, com as correções desde o período, o valor pedido pela Prefeitura de Três Lagoas chega a R$ 243 mil, valor considerado pelo clube inviável de ser pago, visto que passa por um momento de reestruturação, em que se planeja para disputar a Série B estadual após o rebaixamento em 2016. A expectativa do atual presidente do Carcará Gerson Correia  é que a ação seja anulada e extinta.

Abaixo você pode conferir imagens do processo em questão:

 

 

 

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