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‘Nunca passei por isso’, diz Neymar, após massacre do PSG

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Atacante brasileiro, um dos poucos a escapar das críticas da imprensa catalã, disse que missão de reverter o 4 a 0 é “quase impossível”

O Barcelona já praticamente perdeu as esperanças. Nesta terça-feira, a badalada equipe catalã foi completamente dominada pelo Paris Saint-Germain, que venceu por 4 a 0 no Parque dos Príncipes e e encaminhou a vaga às oitavas de final da Liga dos Campeões. Neymar, um dos únicos a escapar das críticas da imprensa espanhola, admitiu que a missão de reverter o placar no Camp Nou é “quase impossível”.

“Foi um jogo atípico, que dificilmente acontece com a gente. Méritos para o PSG, eles chegaram bem no nosso gol. Agora é pensar no outro jogo. Está difícil, quase impossível, mas vamos tentar reagir. É difícil se preparar para um jogo assim, estamos quatro gols atrás. Acho que nunca passei por essa situação”, afirmou Neymar em entrevista ao Esporte Interativo.

O técnico Luis Enrique chamou para si a responsabilidade pela derrota e admitiu total superioridade da equipe francesa, que marcou com o argentino Ángel Di María (dois belos gols), o uruguaio Edinson Cavani – ambos aniversariantes do dia – e com o alemão Julian Draxler.

“O resultado reflete o que se viu em campo. O PSG se apresentou muito bem, atacou muito bem, venceu muitos duelos e foi efetivo. Desde o início o PSG nos superou na pressão. Eles foram melhores com e sem a bola e fomos claramente inferiores”, afirmou Luis Enrique.

Críticas – Neymar e o goleiro alemão Ter Stegen, que conseguiram se destacar em meio ao marasmo da equipe catalã, foram os únicos atletas do Barcelona poupados de críticas da imprensa catalã. “Esse não é o Barça” estampou o diário Sport. “Desastre”, foi a manchete do Mundo Deportivo, com uma foto de Lionel Messi, apagadíssimo durante o jogo, desolado. O jornal ainda disse que o time não teve “alma nem jogo” e que está com “um pé e meio” fora da Liga dos Campeões.

O setor mais contestado da equipe foi o meio-campo: os titulares Sergio Busquets, André Gomes e Andrés Iniesta, e depois Rafinha e Ivan Rakitic, foram sufocados pela força e qualidade dos meias do PSG, especialmente Adrien Rabiot e Marco Verratti, e praticamente não criaram. O Barcelona agora precisará de uma façanha inédita: nunca, em um mata-mata da Liga dos Campeões, uma equipe conseguiu reverter um 0-4 no jogo de volta.

fonte: VEJA

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