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Milhas acumuladas por Estado podem virar passagens a atletas, prevê projeto

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Projeto de lei apresentado na Assembleia Legislativa propõe que milhas acumuladas por servidores em viagens sejam convertidas em passagens aéreas para atletas

fonte:globoesporte/ms

Bancar despesas de viagem é uma das maiores preocupações para quem compete em qualquer modalidade esportiva. As dificuldades em conseguir patrocínio e as longas distâncias a serem percorridas são barreiras que prejudicam ou até mesmo impedem que um atleta represente sua terra pelo país ou mundo afora. Mas um projeto de lei pretende amenizar o problema para desportistas em Mato Grosso do Sul. A ideia é bem simples: o Estado acumularia pontos em programas de fidelidade e reverteria em passagens aéreas.

O projeto de lei, de autoria do deputado estadual Marquinhos Trad (PMDB), foi apresentado na sessão desta terça-feira na Assembleia Legislativa. Pela proposta, o Governo do Estado ficaria responsável por controlar a pontuação gerada pelas passagens que adquire regularmente, e em um segundo momento destinaria passagens aéreas a interessados. Além de esportistas, estudantes que participam de feiras de ciências ou olimpíadas de matemática seriam beneficiados.

O autor da proposta explica que é comum receber em seu gabinete pedido de passagens aéreas. Para atender esse público, Marquinhos sugere que o Estado passe a se fidelizar em programas de milhagens.

– O governador e os secretários viajam muito a Brasília em busca de recursos, também é comum servidores se deslocarem para outros estados no intuito de participarem de congressos. São muitas milhas geradas que podem bancar viagens de estudantes e atletas. Nada mais justo que repassar esses prêmios e milhagens para aqueles que não dispõem de maiores recursos e podem, principalmente através da educação, esporte, e da ciência e tecnologia promover o nome do nosso Estado – justificou o parlamentar.

Para virar lei, o projeto deve tramitar pelas comissões internas da Assembleia Legislativa e receber o aval da maioria dos 24 deputados estaduais, para em seguida contar com a aprovação do governador Reinaldo Azambuja (PSDB).

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